Por que a África é Pobre?

Para responder a pergunta acima de forma absoluta seriam necessários vários volumes de livros, por isso eu só vou responder alguns dos motivos que eu considero importantes para a perpetuação da pobreza na África. Já adianto que, em minha opinião, o maior motivo para a situação de miséria e calamidade que ocorre em grande parte da África foram as políticas destrutivas da ONU, que obrigou as ex-potências europeias a abandonar o continente e transformou a África em um território livre para guerrilhas comunistas, movimentos fundamentalistas islâmicos e disputas tribais.
Farei uma réplica ao capítulo 11 do livro 23 Coisas que Não nos Contaram sobre o Capitalismo que foi resumido pelo blogueiro Senhor Bufunfa:

A África nem sempre esteve estagnada. Nas décadas de 1960 e 1970, quando todos os supostos impedimentos estruturais ao crescimento estavam presentes e eram, com frequência, mais restritivos, ela na realidade apresentou um desempenho de crescimento satisfatório. Além disso, todas as desvantagens estruturais que supostamente refreiam a África estiveram presentes na maioria dos países ricos de hoje — um clima desfavorável (ártico e tropical), a falta de acesso ao mar, recursos naturais abundantes, divisões étnicas, instituições deficientes e uma cultura ruim. Essas condições estruturais só parecem atuar como impedimentos ao desenvolvimento da África porque os países desse continente ainda não possuem as tecnologias, instituições e habilidades organizacionais necessárias para lidar com as suas consequências adversas. A verdadeira causa da estagnação africana nas últimas três décadas são as políticas de livre mercado que o continente foi obrigado a implementar durante esse período. Ao contrário da história e da geografia, as políticas podem ser modificadas. A África não está destinada ao subdesenvolvimento.

Na minha opinião, a ideia do autor do livro começou certa, realmente a África era próspera na até o final da década de 1960, mas por causa do enorme desastre que foi o abandono do continente pelos europeus, tudo foi revertido em poucos anos. Os africanos não foram obrigados a adotar políticas de livre mercado, muito pelo contrário, o movimento comunista estatizante dominou rapidamente o continente após o abandono pelos europeus.

Portugal - Angola e Moçambique


Hoje em dia fica difícil acreditar que Portugal, país que eu nutro especial admiração e terra de Camões e de Nuno Álvares Pereira, tenha sido um país soberano até 1974. Infelizmente, Portugal é hoje apenas um vassalo da UE e da OTAN.
Luanda em 1970
Angola e Moçambique eram prósperas colônias portuguesas, muitos portugueses e até chineses de Macau migraram para empreender na África, a possibilidade de ganhos com o comércio e extração de matérias-primas eram muito maiores do que na Europa.
Nesses dois territórios haviam ameaças de guerrilhas comunistas financiadas pela URSS e com apoio da ONU. As guerrilhas dominavam algum território no interior, mas o Exército Português estava empreendendo uma campanha vitoriosa e reduzindo cada vez mais o território dominado pela guerrilha. Miseravelmente, Portugal foi destruído por dentro em 1974 quando um golpe militar de ideologia social-democrata derrubou o Estado Novo português e entregou de graça todas as colônias para as guerrilhas. Depois disso veio a vassalização para a OTAN e para a UE, ou seja, Portugal perdeu a soberania militar, política e econômica. Passados 43 anos, observamos que o diagnóstico de Marcello Caetano estava certo:

Sem o Ultramar estamos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade das nações ricas, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava em vésperas de se transformar numa pequena Suíça, a revolução foi o princípio do fim. Restam-nos o Sol, o Turismo, a pobreza crónica, a emigração em massa e as divisas da emigração, mas só enquanto durarem. 

As matérias-primas vamos agora adquiri-las às potências que delas se apossaram, ao preço que os lautos vendedores houverem por bem fixar. Tal é o preço por que os Portugueses terão de pagar as suas ilusões de liberdade.
Situação calamitosa em 1975
Evidentemente, Angola e Moçambique foram reduzidos à miséria e somente na última década que Angola começou a esboçar algum crescimento econômico acompanhado de medidas que abriram sua economia ao investimento estrangeiro. Moçambique continua em um clima eterno de semi-guerra civil.

Rodésia - Zimbábue


Pôster de recrutamento da Rodésia
A resistência heroica da Rodésia contra o resto do mundo, embora fracassada, é de se admirar. Em 1965, os britânicos planejavam abandonar suas colônias para as forças da barbárie descritas no primeiro parágrafo, porém os colonos ingleses e bôeres que representavam menos de 5% da população declarou independência unilateral e instaurou um governo que conseguiu por cerca de 14 anos manter um pouco de prosperidade na Rodésia.

A Rodésia literalmente teve que enfrentar o mundo inteiro por tentar quebrar o plano destrutivo elaborado pelos burocratas globais da ONU. Nenhum país reconheceu a Rodésia, embora ela tenha recebido suporte militar clandestino da África do Sul e tenha mantido relações comerciais fortes também com Portugal, sofreu um embargo comercial que dificultou a sua sobrevivência.

Com um exército muito menor do que a guerrilha fortemente armada com dinheiro infinito de programas tanto da KGB como da ONU, a Rodésia conseguiu empreender ações militares heroicas. Em 1977, a épica Operação Dingo da Rodésia conseguiu atacar um campo da guerrilha com cerca de 12 mil homens, neutralizando 3 mil e ferindo 5 mil, tudo isso com uma força de apenas 200 homens e aviões ultrapassados das décadas de 1940 e 1950.

Em laranja países que apoiavam as guerrilhas em 1975
Depois da sabotagem interna ocorrida em Portugal, a Rodésia passou a ter que defender toda a fronteira com Moçambique de ataques de guerrilha e suas forças reduzidas não conseguiram parar a invasão.

A Rodésia foi acusada de ser um "governo ilegal supremacista branco" na África, coisa que nunca foi, porque apesar do voto ser censitário (lembrando que a democracia é uma ameaça à humanidade), não havia distinção étnica, diferentemente da África do Sul do Apartheid. Curiosamente, em 1980, o governo comunista criminoso do enorme canalha do Robert Mugabe foi instantaneamente reconhecido pela ONU e os descendentes de europeus que viviam na Rodésia tiveram que fugir para escapar do extermínio.

Robert Mugabe estatizou todas as propriedades dos colonos europeus e levou o Zimbábue à miséria e hiperinflação. Isso não é, de forma alguma, livre mercado.

Conclusão


Só consigo ver uma relação inversamente proporcional entre o livre mercado e a pobreza na África, aliás o país menos pobre e que mais cresce na África Subsaariana é a Botswana, que coincidentemente tem, há anos, o mercado mais livre, apesar que o país também se beneficia com a mineração de diamantes. Também não teve conflitos internos significativos e o governo não é democrático.
Expliquei a minha visão histórica de apenas três países da África e nem citei o Norte da África que foi abalado por mais uma criação do bloco globalista: a Primavera Árabe. Apesar de ser insuficiente para explicar toda a história africana, julgo que meu texto consegue expressar minhas ideias e exemplificar o tipo de processo econômico e histórico que aconteceu na África após o abandono forçado.

A ONU e o bloco globalista lucraram muito com a destruição da África, o primeiro objetivo atingido foi o impedimento da formação de um mundo multi-polar, os países europeus foram enfraquecidos e obrigados a se juntarem em organizações internacionais que reduziram a quase nada a soberania desses países. Outro objetivo secundário foi o empobrecimento da África que possibilitou, de diversas formas, o aumento de autoridade da ONU, seja organizando missões militares de paz ou "ajudas" humanitárias.
Canção épica do Exército da Rodésia. A primeira estrofe diz que a independência da Rodésia foi de encontro aos desejos de certos outros governos, que tentaram os derrubar e os fazer arrependidos.

Comentários

  1. Meu amigo, na minha opiniao seu blog é o melhor de todos, disparado.
    Nota-se que vc le, estuda e fundamenta sua opiniao.
    Dessa forma, se eu puder dar uma opiniao de post, e ja aproveitando que voce as vezes menciona alguns países, sugiro que conte-nos nas suas palavras sobre a Irlanda e a Grecia, mais especificamente sobre a ilusao que esses países viveram na última década (comentario: na minha opiniao estamos entrando na mesma ilusao neste ano com o pib crescente/positivo de agora até 2024/26).
    Abraco

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    1. Obrigado pelos elogios, Investidor Mineiro. Boa sugestão, vou pesquisar sobre esses dois países. A Grécia vive há anos em uma situação de decadência onde poucos querem trabalhar e muitos querem viver às custas do governo. A Irlanda tem uma situação parecida nesse aspecto, mas parece-me que a transformação da Irlanda em um paraíso fiscal poderá aquecer a economia irlandesa.

      Abraços!

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    2. A união europeia massacra países pobres mantendo-os eternamente pobres. Quem tenta atrair empresas cortando impostos recebe paulada. A Irlanda e a Polônia estão a ponto de tornarem-se milagres econômicos, mas a UE não quer permitir.

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    3. A Polônia é um foco de resistência cultural contra a UE. Infelizmente, a resistência cultural deles ainda não se traduziu em ações práticas para deixar a União.

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  2. Excelente post MB,

    Eu sempre questionei porque existe aquela quantidade enorme de miséria na África.
    Já pensei até fazer um post sobre essas perguntas que pode ser que estarei falando besteira.

    Por que não há controle de natalidade? É desumano colocar um bebê no mundo sabendo que ele vai morrer de fome.
    Como você falou. A miséria na África é lucrativa para as ONGs e ONU. Penso assim. Tem mais coisas que talvez um dia escreverei um post.
    Abraços.

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    1. Salve, Cowboy! O crescimento vegetativo da população africana é realmente descontrolado, justamente nos locais mais pobres, o crescimento é maior. Eu não duvido que o crescimento populacional descontrolado pode estar sendo manejado para deixar a população em uma situação permanente de miséria, entregando auxílios humanitários somente para a sobrevivência da população.

      Abraços!

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    2. Nascem muitos, mas morrem cedo. O que me leva a pensar, não tem como a pessoa se qualificar (mesmo que seja em uma profissão "no-brainer", porque morre cedo/fica fodido quando mais velho por variados motivos.

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  3. Excelente post Marcelo!

    ta ai uma bela explicação sobre essas "perguntas que não querem calar"

    Abraços

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    1. Obrigado, Inglês! O tipo de explicação que você nunca verá na mídia convencional e, mesmo assim, ninguém conseguiria refutar por completo.

      Abraços!

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  4. Concordo Marcelo,
    Respeito à propriedade privada e às instituições são o cerne do desenvolvimento. Sem isso não há livre mercado e o país sempre vai viver na pobreza.

    Abraço.

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    1. Salve, KB! Até os países de economia planificada perceberam isso e começaram a criar algumas aberturas para permitir alguma propriedade privada limitada, inclusive a URSS percebeu isso e nada fez para parar o mercado negro que mantinha a economia girando.

      Abraços!

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  5. Fora a destruição da África do sul
    Antes no apartheid os negros da África do sul viviam bem, hoje com democracia vivem em piores condições que do apartheid.

    Fora que antes do fim do apartheid existia segurança na África do sul hoje o país é campeão em número de estupro por habitantes.

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    1. Salve, Sofrendo para Poupar! Sou fortemente contrário ao regime do Apartheid porque a distinção étnica é uma das formas mais burras de dividir a sociedade, não é de se surpreender que a esquerda progressista adore ressuscitar essa divisão para criar tensões raciais.

      Hoje em dia a África do Sul é uma bagunça, a taxa de homicídios e crimes disparou. É realidade que a maioria dos negros da África do Sul vivia em condições melhores durante o regime do Apartheid.

      Abraços!

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    2. Olá amigos, tive uma curta experiencia de três meses na Africa do Sul e aproveitei para conversar com o máximo de pessoas que viveram esta época, tanto brancos quanto negros.

      Das conversas a sensação que tive é que a situação dos negros atualmente é incomparavelmente melhor do que no apartheid, claro que a amostragem é muito pequena.

      No passado existia segurança mas apenas para população branca, neste ponto não mudou nada para os negros, em relação a liberdades individuais a diferença é absurda.

      No passado os negros eram obrigados a viver em áreas separadas, hoje com a livre iniciativa podem por seus méritos comprar uma casa onde desejar, e claro, puder pagar.

      Só como exemplo de umas das situações, vivi numa casa de idosos que me falaram muito sobre esta época, eles tinham uma empregada negra e simplesmente não podiam dar carona até a estação de trem mais próxima porque era infração um homem branco usar o mesmo veículo que um negro, assim nos dias de chuva mesmo passando de carro em frente a estação ele tinha que ver a mulher voltar a pé pra sua casa.

      Não consigo visualizar uma situação em que hoje a maioria dos negros na África do Sul vivem em piores condições do que no Apartheid.

      Abraço!

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    3. Salve, Anon! Não tinha pesquisado muito sobre o assunto do Apartheid, porque não era a intenção do post debatê-lo. O Apatheid foi um regime odioso por causa desse tipo de restrição étnica descabida e burra citada no seu comentário.

      O Apartheid começou a ruir em meados da década de 1970, a África do Sul sofreu vários embargos econômicos internacionais e sua economia afundou. Na década de 1980, a situação econômica e social estavam piores que a situação atual. Realmente, a criminalidade era maior na década de 1980 do que é hoje.

      As estatísticas indicam que em 1960, logo após a independência, a taxa de criminalidade era menor do que é hoje, mas meus conhecimentos em relação a história da África do Sul são limitados para dar um panorama específico do país.

      Abraços!

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    4. Segregar pessoas é mesmo ridículo, mas isso começou pois a África do Sul era um "condomínio" de europeus, que queriam ficar entre si. Algo completamente normal que com o passar do tempo perde o sentido.

      Lembremos que Mandela era um terrorista comunista e matou muita gente antes de ir pra cadeia. Não foi preso por ser contra apartheit.

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    5. Me desculpe aprofundar um detalhe pequeno num post tão completo, realmente os comentários acima davam a entender uma situação que na minha percepção é descabida.
      A maioria da população na Africa do Sul vive melhor hoje.
      Parabéns pelas excelentes ponderações e principalmente cordialidade, estou sempre acompanhando por aqui.

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  6. Marcelo, assista CLINTON CASH, no YouTube. Depois, me diga o que achou.

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    1. Salve, Heavy Metal! Eu acho que já assisti um trecho desse documentário na época das últimas eleições dos EUA. É uma ótima sugestão de vídeo, irei revê-lo.

      Abraços!

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  7. E aprendam de uma vez por TODAS: liberdade exige, além de boas idéias, ARMAS. Os que se opõe à liberdade alheia usam da força para prevalecer. Sempre foi assim e sempre será, está é a natureza humana. Basta ler o seu texto para ver como foi destruída a antiga Rhodesia. Não foram idéias ou debates, foram pessoas armadas e pagas para isso que dominaram o país. Povo desarmado, povo refém.

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    1. A liberdade SEMPRE exige armas, aliás o indivíduo só se torna minimamente soberano quando ele possui uma arma de suficiente letalidade. Realmente, foram pessoas PAGAS, ou alguém já viu 12 mil guerrilheiros reunirem-se voluntariamente sem ganhar nada?

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    1. Peguei sua referência. O problema cultural é muito grande, mais uma amostra de que o relativismo cultural é estupidamente errado. Os canalhas da ONU e da mídia convencional defendiam, na década de 1970, que a África seria um continente de primeiro mundo em poucas décadas após a descolonização.

      Abraços!

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  9. Você foi bastante preciso em relação às guerras coloniais. A ONU fez um ótimo trabalho no domínio do politicamente correto. Se você fala da influência comunista na Africa e no oriente médio RIEM de você. E dizer que foram cubanos treinaram angolanos para matar.
    Ouvi de um velho que Salazar pretendia levar a capital para Angola, dada a enorme riqueza do país (petróleo). Hoje ainda são governados pelo MPLA comunista, sob fortes suspeitas de fraude nas eleições.

    Fora isso tudo existe um grande interesse da indústria bélica em explorar o modo de vida tribal das guerrilhas pela africa.

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    1. Salve, C.F.! A descolonização da África foi um dos maiores crimes contra a humanidade, fizeram um excelente trabalho de lavagem cerebral para esconder todas as influências da ONU e das organizações internacionais no processo. O caso da Rodésia e de Portugal mostram o que acontece com quem tenta desafiar os planos da elite globalista.

      A Angola ainda é um dos países mais organizados da África, pelo menos o MPLA abandonou o viés marxista econômico e só manteve o viés autoritário.

      A estratégia de manter o mundo em guerras infinitas para gerar lucros constantes para a indústria bélica é realidade, só ver o quanto de armamentos os EUA e a OTAN estão gastando para armar os curdos separatistas na Síria e Iraque enquanto eu escrevo estas palavras.

      Abraços!

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    2. O MPLA é tipo um "PT" hoje em dia, vive de lavagem de dinheiro. Aqui em Pt temos um canal da Angola... Os jornalistas passam o dia todo puxando o saco do governo e dizendo que o país está cada vez mais moderno... Mas sei que muitos do povo não tem acesso a água corrente e luz elétrica. O país é um lixo!

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    3. Conheci o filho de um alto funcionário do governo da Angola, em Luanda ele anda de Range Rover. Pelo menos a Angola está melhorando, apesar de seu governo corrupto, a economia está crescendo.

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  10. ONG's internacionais são o de menos a se preocupar, o povo africano ainda tem uma mentalidade muito primitiva, certa vez, um turista que aparentava a imagem de Jesus Cristo, segundo o catolicismo: branco, de cabelo semi-cumprido e barba, andava por uma cidade, os africanos ao vê-lo, pensaram que Jesus havia descido à terra, aí pronto, o circo foi formado, uma multidão se formou para cumprimentar o cara.

    Fiquei pensando, pqp como é possível isso? Sem falar do pastor de uma igreja que fazia os fiéis comerem mato dizendo que era comida da boa, WTF?! Tá certo que aqui também há doidos religiosos, mas os africanos superam, isso mostra o como o intelectual daquele povo é defasado e que falta mesmo são professores e não comida.

    Temas como esse não são pensados pela blogosfera em razão da natureza coletiva, o investidor sabe que o problema coletivo não tem solução racional porque a manada odeia ouvir a verdade, se falar pra algum esquerdista que o problema africano é a ONU, só faltará infartar. Não há solução racional sem que antes verificar a razão verdadeira que causa o problema, e pra essa gente, o problema é o homem branco hétero e foda-se.

    Melhor coisa que fazemos é cuidarmos de nossas vidas individualmente e deixarmos que a natureza faça seu papel naquele continente, torcendo que mais pessoas encontrem nossas postagens e libertem suas mentes, pelo menos o Brasil está se blindando a cada dia do comunismo, a SAGA PT abriu muitos olhos, haverá sempre os lunáticos, mas em menor número pelos cantos.

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    1. O problema cultural é muito grande, quando a África estava colonizada, pelo menos existiam centros de alta cultura no continente. Por mais que essa gente que não gosta de enfrentar a realidade é fato que a África estava melhor há 60 anos atrás do que hoje, até o próprio autor do livro citado no post concorda nisso, só errou o diagnóstico.

      A ideia é essa mesma, não quero libertar a mente de todos, mas pelo menos tento libertar a mente de quem quer se libertar da realidade distorcida propagada pelos meios de comunicação convencionais.

      Abraços!

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    2. Todo país era melhor como colônia, principalmente por depois dos mestres irem embora, governos de esquerda, perdulários e desenvolvimentistas afundaram os países na pobreza e dívidas. Um bom exemplo é a Índia. Quando os britânicos foram embora, levaram juntos as fábricas e o capitalismo.

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    3. Concordo em partes, alguns países não deveriam existir, porque não possuem tradição ou culturas próprias, são estados totalmente artificiais sem identidade. O Brasil, por exemplo, tinha uma identidade nacional própria monárquica no momento da independência. Angola, por exemplo, obviamente não tinha. Ainda considero que a Índia é um país com identidade própria.

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    4. Você está certo, colonialismo pode ser extremamente danoso e devemos levar em conta a identidade dos países. A União Soviética é um exemplo, onde os países menores foram escravos da Rússia.

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