Fechamento: Novembro Anno 2017 - Barbarossa

Mais um mês de excelentes rentabilidades na minha carteira, as criptomoedas, com ênfase na Dash, continuam sendo a locomotiva e consegui um progresso financeiro nesse ano que não imaginaria ser possível:
Rentabilidade da carteira Brasil: +3,18%
Rentabilidade da carteira USA: +5,51%
Rentabilidade da carteira de Criptomoedas: +62,51%!!!

Rentabilidade Total: +12,53%!
Rentabilidade Anual: +79,38%!
 
Dólar mensal: -0,04%
IBOV mensal: -3,47%
IBOV anual: +19,1%

Eu tive a honra de ser aclamado com o título de "O Investidor da Idade Média" por alguns faraós que não gostaram muito de minhas opiniões em alguns posts passados. Felizmente, a ciência econômica é imutável, assim como os axiomas matemáticos, e é possível aplicar princípios da lógica econômica sobre a realidade para tentar encontrar boas opções de investimento. 
 
Um título que muito me honra

Consegui uma boa rentabilidade na minha carteira Brasil, mesmo com a queda do IBOV por causa da minha posição em Unipar que continuou subindo inabalada após a divulgação de mais um ótimo resultado. Estou parcialmente "hedgeado" contra perturbações internas, porque grande parte das empresas da minha carteira lucrariam mais com um câmbio mais desvalorizado, incluo a JBS nesse balaio, apesar da empresa estar desacreditada, seus últimos resultados mostram que a parte operacional é muito superior à concorrência.

A minha carteira USA ficou em stand-by mode e ainda teve rentabilidade positiva por causa do Sberbank que continua muito barato.

Aconteceu tanta coisa no noticiário das criptomoedas que nem parece que novembro só teve 30 dias, o fato que me tirou o sono foi a possibilidade de Flippening do Bitcoin Cash sobre o BTC. Como o Bitcoin está com tarifas altas e tamanho de bloco de apenas 1Mb, o Bitcoin Cash está mais funcional, com tarifas menores e transações mais rápidas. Cometi um erro trocando meus Bitcoin Cash por Dash há alguns meses atrás. Não vou mais vender moedas de Fork sem um bom motivo, permanecerei com os BTGs recebidos e talvez volte a abrir posição no Bitcoin Cash. 
As mudanças na carteira foram:

-Aumento de posição em Taesa - TAEE11
-Aumento de posição em JBS - JBSS3
-Compra de DASH
-Compra de BTC
-Venda total de Litecoin
-Alguns Trades no BCH por preocupação com o Flippening

Livros: Democracia, O Deus Que Falhou - Hans-Hermann Hoppe (em progresso).

Comentários

  1. Fantástica rentabilidade esse ano.

    Abraço e bons investimentos

    ResponderExcluir
  2. Parabéns pelo insight que teve ao investir cedo em criptomoedas. Com as principais Bolsas Mundiais começando a negociar contratos futuros, fica difícil não ver o enorme potencial do Bitcoin e seus pares. Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Salve, Finansfera! Minha maior apreensão ainda é a possibilidade de perda de liderança do BTC por alguma outra moeda. Agora, com os contratos futuros isso fica mais difícil, mas em termos de tecnologia, o BTC e uma das piores, altas taxas e tempos de confirmação grandes. Espero que o BTC seja atualizado para ter mais escalabilidade, ou só vai servir para guardar valores.

      Abraços!

      Excluir
  3. Respostas
    1. Vendi, porque fiquei apreensivo com a possível ultrapassagem do BTC pelo BCH. Se isso acontecesse, eu estaria bem mal, então rifei meus litecoins para comprar BCH nos dias do embate entre BTC e BCH. No final, tive um pequeno prejuízo comparado ao que eu teria se não fizesse nada, mas achei que era um risco muito grande não fazer nada.

      Abraços!

      Excluir
  4. Rentabilidade absurda mesmo Capitalismus. Gostei do Investidor da Idade Média, hahah. Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Salve, Frank! Pois é, tenho que estudar as épocas passadas para recuperar alguns valores que estão esquecidos na atualidade.

      Abraços!

      Excluir
  5. Respostas
    1. Valeu, Stifler! Criptomoedas vão longe, chegaram a um ponto em que não adianta mais proibir.

      Abraços!

      Excluir
  6. Bom dia, domingo vi um documentário que falava sobre um tema abordado por você há algum tempo.

    O nome é: Salvando o Capitalismo e fala sobre a relação das empresas/doadores de campanha com políticos, e livre mercado.

    É um grande resumo do que está acontecendo com o capitalismo desde a década de 70, nos EUA.

    Se aqui no Brasil temos JBSs e Odebrechts, lá eles tem Pfizers e Exxon Mobils, entre outras.

    É engraçado como ao decorrer do documentário eles reclamam das mesmas coisas que a gente: Serviços públicos ruins, medicamentos caríssimos, internet cara e lenta (para uma nação desenvolvida), monopólios.

    O documentário não faz nenhuma descoberta gritante, serve apenas de curiosidade e crítica à forma que o sistema está montado.

    E é claro que temos que ter opinião também, e não aceitar tudo o que documentários nos contam.

    A principal diferença que eu tenho percebido entre Brasil e EUA, é que lá, o consumo não é tão taxado como aqui, então eles podem consumir mais e fazer o dinheiro girar, mas no mais, parece ser tudo igual, e não sei se em algum lugar do mundo o capitalismo funciona de outra forma.

    Se puder assistir e futuramente comentar sobre isso aqui, é um tema interessante!

    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Salve, Leonardo! O corporativismo é intrinsecamente oposto ao capitalismo, como os governos ampliaram fortemente sua autoridade nos últimos cem anos, o corporativismo foi fortalecido porque ele ajuda na manutenção do poder da classe política. Realmente, não há capitalismo puro no mundo em razão do crescimento da autoridade governamental sobre o cidadão.

      O corporativismo no Brasil é fichinha perto do corporativismo dos EUA, lá o lobby é permitido. As coisas que a JBS fez no Brasil não chegam nem perto das jogadas de poder que a Lockheed Martin, por exemplo, se envolve para conseguir aprovação de políticos influentes para vender seus produtos de defesa caríssimos. Infelizmente, sou sócio das duas, porque são empresas extremamente rentáveis.

      Abraços!

      Excluir
  7. Fala Marcelo. Sim, inclusive nesse documentário, o narrador fala com alguns lobistas, e mostra estatísticas da porcentagem de ex-políticos que se tornam lobistas quando se aposentam (algo entre 45 e 50% atualmente, e 3% na década de 70).

    Isso mesmo, o Brasil é fichinha tanto em corporativismo, como em corrupção, perto dos EUA, até porque a economia deles é 10x maior que a nossa.

    Seria ingenuidade pensar que empresas grandes não tem contatos políticos. Qualquer empresa grande, tanto faz o setor, tem isenções fiscais, financiamentos com boas taxas, vantagens competitivas e um certo monopólio.

    Minha opinião é aquela que postei ali, eles não taxam tanto o consumo como aqui, mas em linhas gerais, nas devidas proporções, EUA e Brasil têm suas semelhanças corporativistas.

    Abraço!

    ResponderExcluir

Postar um comentário